segunda-feira, 30 de maio de 2011

E chega de insensatez!


INTRODUÇÃO
O assunto ainda é o insensato. Foram três estudos porque é  uma figura bem forte no livro. Ele é o oposto do sábio. Há três termos para ele, que nossas Bíblias traduzem como “insensato”. O primeiro é kêsil, o segundo é ‘ewil e o terceiro é nabal. Hoje comentamos o nabal. Há apenas três referências a ele no livro. É  que o termo é mais forte. Os dois anteriores falam da pessoa obstinada. Este, da pessoa grosseira em atos e palavras. E em Salmos, como veremos, a pessoa incrédula, sem Deus.

  1. O INSENSATO NABAL É ORGULHOSO
É grosseiro porque é orgulhoso: “Se você tem sido bastante tolo para ser orgulhoso” (Pv 30.32, LH).   Ele se  eleva sobre os outros. Acha que é melhor que eles. Mas  porque é tolo. Há igrejas orgulhosas de sua membresia, de suas receitas ou de seu templo. O orgulho é um desrespeito ao próximo, por julgá-lo inferior. É típico do nabal, o insensato arrogante.  O cristão não age assim. Eis como age: Filipenses 2.1-4. O cristão respeita as outras pessoas e não se põe acima delas.

  1. POR SER ORGULHOSO, O NABAL PLANEJA O MAL
Novamente 30.32:  “… para ser orgulhoso e planejar o mal”. Ele ama o mal e o planeja. Assim fazendo, ele cria brigas. O v. 33  traz três vezes o verbo “espremer”: espremer leite produz  queijo, espremer nariz produz sangue, e espremer ira produz contenda. Este nabal é contencioso. Muitas brigas surgem por causa do orgulho. Como age o cristão? Uma boa resposta está no Hino 569 HCC. Sua mensagem, com bastante conteúdo, é uma exortação a não sermos “nabais”.

  1. POR SER ORGULHOSO, O NABAL NÃO TRAZ PALAVRAS BOAS
Pv  17.7: “não convém ao tolo a fala excelente”. Na ira, perde a cabeça e diz o que não deve. Seu falar é inconveniente. As palavras impensadas trazem conseqüências. Lembremos a história de um homem chamado Nabal: 1Samuel 25.4-11. A conseqüência: v. 13. “Filho de Belial” significa  uma pessoa imprestável. O orgulhoso é imprestável para viver em relacionamentos. Abigail sobre Nabal: “Não há quem possa lhe falar” (1Sm 25.17). Há mulheres casadas com autênticos “nabais”.

CONCLUSÃO

A base de tudo é sua atitude espiritual. O nabal nega a ação de Deus: Salmo 14.1, onde “néscio” é nabal. Não é o ateu filosófico, mas o prático, aquele que nega a direção de Deus em sua vida. O orgulho é falta de Deus.  O verdadeiro conhecimento de Deus leva à humildade (não confunda com servilismo). Humildade é a correta compreensão de si mesmo, o entendimento de quem somos, sem mais nem menos. Romanos 12.3 cabe bem aqui. Sem se diminuir sem se exaltar.

 Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho     

 Fonte: Isaltino

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