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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

APOSTASIA - Pastor Iranildo Medeiros

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Correr não é Tudo - C. H. Spurgeon



Aimaás correu pelo caminho da planície e passou o etíope.
2 Samuel 18.23

Correr não é tudo. O caminho que escolhemos também é importante. Pés rápidos sobre as colinas e vales não andarão na mesma velocidade desenvolvida por um viajante lento que anda por solo plano. Qual é a situação de minha jornada espiritual? Estou me esforçando para subir a montanha de minhas próprias obras e descer pelas ravinas de minhas próprias humilhações e resoluções? Ou, pelo contrário, estou correndo pela vereda plana do "crer e viver"?

A alma corre sem fadiga e caminha sem desfalecer quando se move pela fé. Cristo Jesus é o caminho da vida. Ele é o caminho plano, agradável e conveniente para os pés cambaleantes e os joelhos frágeis de pecadores trôpegos.

Estou no caminho dEle ou estou procurando outro caminho que a religião e a filosofia me prometem? Leio a respeito do caminho de santidade. O homem que o busca, ainda que seja tolo, não errará este caminho. Eu tenho sido liberto da argumentação presunçosa e trazido, como uma criancinha, a descansar no amor e no sangue de Jesus? Se isto já aconteceu, foi somente pela graça de Deus.

Ultrapassarei o mais rápido dos corredores que escolhe qualquer outro caminho. Meu caminho mais prudente é dirigir-me imediatamente a Deus, em busca de ajuda e orientação. Ele conhece as minhas necessidades e pode livrar-me delas. A quem mais eu poderia recorrer, exceto a Deus mesmo, por meio do apelo direto da oração e do argumento evidente das promessas dEle? Se os homens competem uns com os outros nas questões comuns e ultrapassam uns aos outros, eu devo correr com dedicação, para que eu receba o prémio. Senhor, ajuda-me a renovar minha mente com a tua Palavra. Que eu prossiga para o alvo, para o premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

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sábado, 29 de janeiro de 2011

Verdadeiro Culto - Jonathan Edwards


A importância das afeições espirituais podem ser vistas a partir dos deveres que Deus designou como expressões de culto.

Oração - Declaramos em oração as perfeições de Deus, Sua majestade, santidade, bondade e absoluta suficiência, nosso próprio vácuo e desmerecimento, nossas necessidades e desejos. Mas, por quê? Não para informar a Deus dessas coisas, pois Ele já as conhece, e certamente não para mudar Seus propósitos e persuadi-lO que deveria nos abençoar. Não, declaramos, porém estas coisas para mover e influenciar nossos próprios corações, e dessa forma nos preparamos para receber as bênçãos que pedimos.

Louvor - O dever de cantarmos louvores a Deus parece não ter outro propósito que o de excitar e expressar emoções espirituais. Podemos encontrar somente uma razão para que Deus ordenasse que nos manifestássemos a Ele tanto em poesia como em prosa, e em cântico como pela fala. A razão é esta: quando a verdade divina é expressa em poemas e cânticos, tem uma tendência maior a se imprimir em nós e mover nossas emoções.

Batismo e a Ceia do Senhor - O mesmo é verdadeiro com relação ao batismo e à Ceia do Senhor. Por natureza, as coisas físicas e visíveis nos influenciam muito. Assim, Deus não somente ordenou que ouvíssemos o evangelho contido em Sua Palavra, mas também que víssemos o evangelho exposto diante de nossos olhos em símbolos visíveis, de modo a nos influenciar ainda mais. Essas demonstrações visíveis do evangelho são o Batismo e a Ceia do Senhor.

Pregação - Uma grande razão porque Deus ordenou a pregação na Igreja é para gravar as verdades divinas em nossos corações e emoções. Não é suficiente que tenhamos bons comentários e livros de teologia. Estes podem iluminar nossa compreensão, porém não têm o mesmo poder que a pregação para mover nossas vontades. Deus usa a energia da palavra falada para aplicar Sua verdade aos nossos corações de forma mais particular e viva.

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

10 Sintomas de “Lobismo” Eclesiástico


Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja: e que fareis no fim disto? Jeremias 5:31

Aos críticos gratuitos da crítica analítica, devo-lhes dizer uma coisa: É simplismo e superficialidade dizer que não devemos julgar (criticar e apontar desvios de caráter e conduta), se assim fosse, estaria anulado todo ministério dos profetas, juízes, apóstolos e do próprio Senhor Jesus que vieram com o dedo em riste denunciando as falcatruas da religião.

“LOBISMO”, foi a terminologia que adaptei, para caracterizar os “LOBOS”, ministros (servos e escravos, nada mais que isso), que perderam a visão de “despenseiros” do Reino, tornando-se mercenários da fé.

Assim como no post anterior “7 dicas para manipular uma Igreja”, essa catalogação é fruto de anos de observação e indignação com aquilo que chamam de “ministério” no meio evangélico.

“Ministérios” esses que na sua grande maioria, são resultado da necessidade de auto-afirmação ou, na sua face mais vil mercenarismo puro.
Essas evidências, identificam aqueles que perderam a paixão voluntária pelo ministério, e tornaram-se profissionais frios e calculistas de um cargo eclesiástico em benefício de si mesmo.

Qualquer semelhança aqui exposta, não é mera coincidência, são constatações factuais.

1º Gostam de poder, mas estranhamente se recusam a servir. Como amam falar em línguas estranhas, profetizar, revelar e demais peculiaridades do gênero (obs. Eu creio na contemporaneidade dos dons sobrenaturais). Mas tudo isso é canalizado para a promoção pessoal, pois não mostram o mesmo empenho na hora de dar atenção ao ser humano que precisa de um ombro humano para dividir suas mazelas.

2º Valorizam programações, mas menosprezam relacionamentos. 
Participam de todos os congressos, campanhas e eventos que lhe rendam marketing, mas não gostam de relacionamentos inter-pessoais com medo de ficarem vulneráveis e serem descobertos, ou por receio de tornarem-se meros mortais desgastando a auto-imagem.

3º Gostam de entradas triunfais, mas a saída tem de ser à francesa. 
Entram com a reunião começada e saem com ela terminada. São espalhafatosos em sua apresentação pública mas a saída tem que ser de “fininho” para não correrem o risco de atender alguém. Gostam de provocar expectativa em seus ouvintes para manter vivo o “mito” (valorização do mensageiro em detrimento da mensagem).

4º Esbanjam muito carisma, mas na mesma proporção lhes falta caráter. 
São de fácil comunicação e apresentação em público, mas é nos bastidores da vida onde cai a máscara e é revelado a podridão do ser. Casamentos e famílias falidas, vida financeira desregrada, politicagem eclesiática e secular a base de troca de favores, são só alguns exemplos da desfaçatez de valores éticos desses personagens.

5º Idolatram títulos eclesiásticos, não admitem serem chamados pelo nome. 
Sim senhor, não senhor, apóstolo, bispo, pastor, reverendo é essencial se quiser manter um bom relacionamento com “Sua Santidade”, caso contrário ficará relegado a indiferença ou serás responsável por um surto de crise de identidade na celebridade gospel.

6º Nas assembléias disputam os primeiros assentos, manter a pose é prioridade. Não lhe 
tome o assento de honra. Ele é capaz de te expor, envergonhar, difamar e até brigar em público para sair bem na foto.

7º Suas mensagens são sempre bombásticas, holofotes voltados pra si é questão de sobrevivência. 
A prédica deles mais se parece com produção “hollywoodyana”. Matrix, Jornada nas estrelas, Ghost, parecem produções de fundo de quintal perto de suas apresentações espetaculares. Não conseguem trafegar no normal (ordinário), somente no bombástico (extra-ordinário) que cause admiração (frenesi) nos seus espectadores.

8º Fazem de tudo para serem solicitados, mas o cachê tem de ser pré-combinado e pré-depositado. 
Aqui, vale até propaganda em rádio pirata. Tudo para a divulgação do “EUVANGELHO”. Mas nem pense em recolher uma oferta voluntária após a reunião, que você está fadado a ficar na mão.

9º Em suas preleções não faltam trilha musical, manipular emoções é fundamental.
Histeria é alvo inegociável. Trilha sonora “Home Theater” manipulada por um sonoplasta com aumento de volume nas frases de efeito e diminuição nos momentos de comoção, fazem parte do show. Proporcionar uma reunião narcotizante, que mexa com as emoções, e tire o povo da realidade diminuindo a capacidade de raciocinar nem que seja por algumas horas, é sua especialidade.

10° Mostram zelo excessivo com as ovelhas gordas, descaso total com as ovelhas magras. 
Preocupam-se com o sofrimento dos irmãozinhos “empresários” que não tem quem lhes defenda, mas os irmãos mais pobres que já são experimentados na fé, esses se viram sozinhos. Como diria o “Justo Veríssimo”, personagem do Chico Anísio: “Eu quero que pobre se exploda!”.

A lista é suscinta para dar a oportunidade de interação a aqueles que já observaram tais desvios e sintomas e querem colaborar com as constatações para ampliarmos as informações no combate a essa doença crônica...
Por Franklin Rosa


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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Arrependimento é o que precisamos ter – Pr. Iranildo Medeiros


A palavra de Deus esta repleta de alertas quanto a isso, mas é o que pouco ouvimos nesta geração. Muito tem se pregado em ter tudo menos arrependimento e quando digo tudo não estou exagerando é só prestar bem atenção nesse evangelho que tem se pregado a esta geração. É o evangelho do tenha a cura, tenha a honra, tenha grana, tenha fama, tenha casa, comida e roupa lavada, tenha casa no campo, na fazenda e nas montanhas, tenha, tenha, tenha, tenha... E ai a grande massa grita: Eu recebo! Eu recebo! Eu receboooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!! E quando deveria dizer eu me arrependo.


O apóstolo Paulo nos adverte em 2 co 11: 4 sobre outro Jesus, outro espírito e outro evangelho, mas me parece que a grande maioria não esta muito preocupada com isso. Temos que entender que o outro evangelho nunca nos chamará ao arrependimento somente o evangelho verdadeiro o fará.

Em Zacarias capítulo 1 do verso 1 ao 6 Deus levanta o profeta para exorta o povo a não cometerem o mesmo erro de seus pais. E não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os primeiros profetas, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas más obras; mas não ouviram, nem me escutaram, diz o SENHOR. Aqui vemos o Senhor chamando o seu povo ao arrependimento foi assim e sempre será. Foi com Zacarias, com Isaías, Jeremias e lá no começo com Moisés. Em nos arrepender temos muitos benefícios da parte de Deus, vou cita alguns:
- A ira de Deus aplacada.
- Sua glória manifestada.
- Seus propósitos estabelecidos.
- Suas promessas firmadas.
- Sua presença na caminhada.

Arrependei-vos e vivei Ez 18: 32. Arrepende-te é a palavra que encontramos direcionada a igreja de Éfeso, Pérgamo, Tiatira, Sardes e Laodicéia. E isso vale pra nós também. Termino usando a pregação de João batista, E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus Mt 3: 2.

Pense e medite nisso.

A graça e a paz do Senhor para todos.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Remindo o tempo - Por Pr. Iranildo Medeiros


O que a bíblia quer dizer com isso? Será que o tempo é tão importante assim? O apóstolo Paulo escrevendo aos Éfesos disse: Desperta, Levanta, Anda como sábios, Remindo o tempo, porque os dias são maus Ef 5:14, 15. Em outras palavras Paulo esta dizendo que não podemos ficar inconscientes, acomodados e ignorantes enquanto ao tempo que temos. Devemos valorizá-lo e em hipótese alguma desperdiçá-lo. Paulo chama de insensatos aqueles que ignorarem essas admoestações. Seguindo em sua exortação Paulo diz para que com o tempo que tivermos busquemos ser cheios do Espírito para que assim o tempo seja usado para falar, cantar, salmodia em adoração ao Senhor.

O que eu entendo e quero que você amado leitor entenda é que o tempo como um todo é muito importante para as nossas vidas e se não o vermos como algo precioso não usufruiremos daquilo que ele nos tem a oferecer. É dentro do tempo que pensamos, sonhamos e realizamos. Agora eu pergunto. O que você tem pensado, sonhado e realizado ou está esperando se tornar realidade? Será que a resposta que vem em sua mente agora nesse exato momento são coisas materiais? Então eu quero lhe lembrar o que Paulo escreveu aos coríntios: Se a nossa esperança em cristo se limita apenas a essa vida somos os mais miseráveis de todos os homens 1Co 15:19.
                                                                                                               
Deus nos presenteou com o tempo para que também nos preparemos para eternidade por isso precisamos priorizar o tempo para nossa preparação para ir pra eternidade no céu. O tempo é algo que a qualquer momento nos pode ser tirado, por isso há necessidade de valorizá-lo e não só para coisas que nos proporciona bem estar aqui agora, mas muito mais pelas que nos trás edificação espiritual. Porque a eternidade depende do aproveitamento do tempo aqui e agora. O tempo é curto, mas nós não sabemos o quanto ele é curto por isso devemos ter o tempo como muito precioso.

O tempo é tão precioso que quando ele escorrega de nossas mãos, quando passa não pode ser recuperado. Jonathan Edwards disse: A eternidade depende do aproveitamento do tempo; mas quando o tempo de vida se vai, uma vez que a morte venha, nós não temos mais o que fazer com o tempo.
Então caro leitor faça uma auto-análise do que você tem feito com o tempo que o Senhor o presenteou. Você tem remido o TEMPO?!!!

A graça e a paz do Senhor para todos. 
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sábado, 22 de janeiro de 2011

JOVENS CRISTÃOS - TREMENDO ! - Paulo Junior



Nesse video você vê uma mensagem de muito impacto, destinada aos jovens cristãos, para que vivam um evangelho verdadeiro e poderoso. O Pr. Paulo Junior mostra nessa mensagem a responsabilidade que o jovem cristão deve se submeter.

defesadoevangelho
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cinco tipos de Crente... Por Pr. Iranildo Medeiros



Na minha vida cristã por algum tempo fui um ou mais desses tipos de crente que irei apresentar aqui. Lógico que devem existir mais, mas vou colocar em discussão aqueles que julgo causar um desserviço maior para o Reino.

Hoje em dia como pastor consigo perceber o quanto esses tipos de crente não crescem e como também impedem o crescimento daqueles que não se enquadram nesse perfil. Pode até parecer brincadeira os tipos que apresentarei, mas é sério muito sério por isso peço sua máxima atenção. Vamos iniciar.

1 Crente Autista – Aquele que não se relaciona com ninguém inclusive com Deus. Chega e sai da igreja sem se deixar perceber vivendo no seu mundo, um mundo só seu. O também conhecido como crente fantasma. Rm 12:1,2

2 Crente Lunático – Aquele que é chegado aos illuminati e sua teorias da conspiração vive com a cabeça virada por qualquer coisa menos com a bíblia. Tudo o chama a atenção menos a palavra. Sl 1:2

3 Crente Paraplégico – Esse é que mais se encontra, tem sempre que ser carregado ou só vai sendo empurrado, pense no trabalho! Pv6: 6

4 Crente Tetraplégico – Esse não vai, não faz, não senti nenhum prazer é um parasita vive na dependência dos outros. Ef 5:14a

5 Crente Vegetativo – É o conhecido vivo morto. Não ver nada, não escuta nada, não fala nada, não faz nada, não senti nada, totalmente desprovido de ações, sensações e emoções. Ef5:14b

Então cuidado você pode ser um desses.

Pense e medite nisso.

A graça e paz do Senhor.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O engano da autossuficiência – Por Pr. Iranildo Medeiros



No evangelho pregado e ensinado na grande maioria das igrejas de hoje tem levado multidões de pessoas a buscarem em Deus algo que se bem soubessem entenderiam o quão confundidos estão.

Veja bem são pessoas participando de correntes ali, determinando lá, fazendo propósitos cá, reivindicando aqui ali acolá. Estava passeando por alguns blogs quando me deparei com uma chamada para um evento em uma igreja que dizia assim: Ativação Profética, Liberação de Destinos e Transferência de Unção. Bem, mais qual é o propósito pra tudo isso? Qual a finalidade pra quem prega e quem busca esses tipos de ensinamentos? Que evangelho é esse?!!!

As pessoas a todo o tempo estão correndo pra algo que a bíblia manda fugir(1Tm 4:1-10). A bíblia diz que a nossa confiança e dependência tem que está no Senhor(Sl 37:5) que o nosso tempo é remido(Ef 5:16). Jonathan Edwards disse: Remindo tem mais relação com alguma coisa que tanto está perdida, ou que de alguma forma perdemos, ou que no mínimo está pronta para ser perdida, ou tomada de nós. Sendo assim quando recorremos a outros ensinamentos ignorando o que a palavra de Deus nos exorta, estamos declarando que a minha vontade é a melhor pra mim, que eu sei do que preciso, que tudo está sobre controle, mas isso nada mais é do que uma grande pretensão de si achar  AUTOSSUFICIÊNTE. Que grande engano. Não sabemos o que acontecerá em um minuto e pegamos o tempo que Deus nos concede que é remido e o usamos pra satisfazer nossas vontades egoísta que não tem relação nenhuma com o Reino. 

Termino com uma citação de Paul Tripp. “ Nós todos pensamos de nós mesmos como mais independentemente capazes que realmente somos. Não fomos criados para ser independentes, autônomos ou autossuficientes. Fomos feitos para viver é uma dependência humilde, adoradora e amorosa em relação a Deus, e em uma interdependência amorosa e humilde em relação aos outros". 

A mentira do jardim foi que Adão e Eva poderiam ser como Deus, independentes e autossuficientes. Nós ainda tendemos a comprar essa mentira.

Pense e medite nisso.                 



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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O que está acontecendo com a igreja?

[Foto ilustrativa] Quadro na casa de Caifás em Jerusalém.
Amado [a] leitor [a], leia este texto com atenção. Por graça e bondade do Eterno, este texto foi publicado no excelente site da Sepal, onde alcançou até o presente momento a marca de 430 visualizações. Não fique indiferente. Deixe seus comentários.


Introdução
Muitas pessoas buscam saciar sua fome espiritual na igreja, mas não encontram nela o Pão da Vida. Encontram muito do homem, pouco de Deus. Muito ritual, pouco pão espiritual. Muito da terra, pouco do céu. Estamos substituindo o Pão do céu por outro alimento. Os pregadores pregam para agradar, e não para desafiar. Dão palha em vez de trigo ao povo – Jr 23.28. Estão pregando saúde e prosperidade, e não sobre a cruz de Cristo. Pregam-se os direitos dos homens, não a soberania de Deus. Prega-se sobre libertação e não sobre arrependimento e conversão. Prega-se um outro evangelho e não o evangelho da graça.

Neste sentido o que vemos hoje é uma Igreja Católica querendo ser evangélica. Uma igreja protestante sem protestos. Uma igreja que se diz reformada, carente de uma urgente reforma. Umas igrejas evangélicas, distanciadas do verdadeiro Evangelho. Uma igreja carismática, com muito carisma e pouco caráter. A igreja gloriosa precisa de santos nos púlpitos e nos bancos.

Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis, palpáveis, nos seminários, nas ruas, nas faculdades, no trabalho, na família – exalando o aroma de Cristo! Aleluia! Afinal, você deve estar se perguntado: “O que está acontecendo com esta igreja gloriosa que Paulo falou em Efésios 5.27?

A graça transformada em libertinagem.
É Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, põe a boca no trombone. Leia o versículo 4. Estão torcendo a mensagem da graça de Deus a fim de arranjarem uma desculpa para sua vida imoral. E o pior disso é que isto está acontecendo dentro de muitas igrejas. Leia o versículo 12. Estes intrusos estão adulterando a graça de Deus. Há uma distância enorme entre a graça de Deus e a libertinagem. Graça é a manifestação maior da misericórdia, da compaixão da paciência de Deus. Graça é o próprio Deus agindo graciosamente para conosco. Enquanto a libertinagem é totalmente oposta a isso.

O culto transformado em show.
Não é apenas a mídia que está usando a palavra show para se referir a alguns cultos. Nós mesmos usamos esse termo em nosso meio. Ora, as palavras show e culto não combinam. O dicionário Aurélio define show como espetáculo de teatro, rádio, TV, com grande montagem – que se destina a diversão – atuação de vários artistas de larga popularidade. Culto: adoração/ homenagem à divindade em qualquer forma (religião). A igreja existe não para oferecer entretenimento, melhora de auto-estima, mas sim para adorar a Deus. Se falharmos nisso, a igreja fracassa. Perceba o paradoxo: Convide os jovens de nossas igrejas a um show de música gospel e depois os convide a um congresso de Missões. Veja a diferença de comparecimento em cada lugar.

O tempo destinado à exposição da Palavra em nossas igrejas está cada vez menor. Há uma cantoria tremenda! Assim como há pão light, geléia light, comidas light, temos hoje também os cultos lights: leve, ligeiro, alegre e jocoso!

Dízimos transformados em dividendos.
A idéia que o dízimo/oferta abrem as comportas do céu, e deixam derramar tanta prosperidade que você não terá onde guardar está tão generalizada que parece não haver saída para este câncer que se instalou na mente dos evangélicos. Há pessoas que dão tudo o que tem na esperança de melhorarem sua vida, de serem bem-sucedidos em seus negócios. Foi, é esta malfadada teologia da prosperidade que criou esta mentalidade mercantilista do dízimo.

Escutem amados: Precisamos mais da prosperidade da Teologia, do que a teologia da prosperidade! Dão não como a viúva que ofertou 2 leptos, pequenas moedas de cobre quase sem valor – uma oferta altruísta, sacrificial. Mas dão para escaparem da falência, de uma doença terminal, de uma separação conjugal. Esta capacidade maligna de transformar a arte de dar em receber está profanando e tornando antipática a palavra dízimo, de origem santa.

Isto é totalmente contra o princípio de Jesus ensinou conforme Atos 20.35. O dízimo transformado em dividendos (parte dos lucros líquidos que cabe ao acionista de uma empresa mercantil) inverte os papéis e supervaloriza a obra, em detrimento da graça. Desse modo, Deus assume o papel de devedor e o homem assume o de credor.

Milagres transformados em marketing.
Não há quem precise e não busque a face de Deus para obter livramento frente as difíceis situações da vida: enfermidades, desemprego, morte etc. Devemos buscar a Deus nesses momentos, isso é correto. Agora o que acontece: nós tentamos enquadrar nossas necessidades na lei do mercado. Se há procura, deve haver oferta. Se há problemas difíceis demais, triste demais, complexo demais, então, devem-se ter milagres também.

Então, monta-se uma banca, ou um estande de milagres. O nome de Deus é usado inescrupulosamente. Os milagres não são feitos ao pé do ouvido (como Jesus) sem alarde, sem tocar trombeta: mas de forma sensacional; quanto mais público for, melhor será. Se a igreja não fazia milagres, agora ela tem que fazer, pois caso o contrário perderá seus fiéis e pára de crescer, como a outra está crescendo. Novamente a uma inversão de valores aqui: quando Jesus, o Messias curava, sempre procurava esconder das multidões os prodígios que ele operava. Ele dizia: não conte a ninguém. Então há aqui, uma inversão bíblica, pois enquanto Jesus disse: “Estes sinais acompanharão os que crêem”. Hoje estamos dizendo: os que crêem seguiram estes sinais.

A força moral transformada em força numérica.
A famosa declaração de Jesus em Mt 5.13 de que somos o “sal da terra” mostra o valor da força moral, e não o da força numérica. Por causa da ênfase demasiada nos números, transformamos a conversão em adesão, que são acontecimentos totalmente diferentes, quando se trata da salvação e da vida eterna. Jesus, o Pão da Vida, nunca se empolgou com as multidões que o seguiam! Na verdade ele discernia os corações, e sabia que muitos estavam ali, não por seu ensino e doutrina, mas sim pelos milagres que ele realizava.

Você nunca verá um pregador em uma tribuna dizer: Amados, preguei num Congresso que tinha 20 pessoas. Não! Nunca! Como se Deus estivesse apenas nos grandes ajuntamentos. Quando as multidões quiseram fazer dele um rei, ele se afastou e foi para o monte ( Jo 6.15).Que contraste de nossos pregadores. Que amam mais a glória dos homens do que a glória de Deus! Que o Eterno tenha misericórdia de nós, pois queremos ser a igreja gloriosa, sem mácula e irrepreensível. Amém!

No amor de Jesus, Pr Marcello de Oliveira


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Paul Washer - Pare de Adorar e Idolatrar Pregadores Celebridades

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Os 4 degraus da queda de Pedro


Antes de Pedro tornar-se um apóstolo cheio do Espírito Santo, um pregador ungido e um líder eficaz, revelou sua fraqueza e chegou ao ponto de negar a Jesus. Pedro caiu, suas lágrimas foram amargas, mas sua restauração foi completa. A queda de Pedro passou por alguns estágios. A seguir, mostraremos os 4 degraus de sua queda.
1.  Autoconfiança (Lc 22.33)
Quando Jesus alertou Pedro acerca do plano de Satanás de peneirá-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com Ele tanto para a prisão como para a morte. Pedro subestimou a ação do inimigo e superestimou a si mesmo. Ele pôs exagerada confiança no seu próprio “eu”, e aí começou sua derrocada espiritual. Este foi o primeiro degrau de sua queda.
Estamos vivendo o apogeu da psicologia de autoajuda. As livrarias estão abarrotadas de obras que nos ensinam a confiar em nós mesmos. O cristianismo diz exatamente o contrário. Somos fracos e limitados. Não podemos andar escorados no bordão da autoconfiança. Precisamos mais da ajuda do alto do que a autoajuda.
2.  Indolência (Lc 22.45)
O mesmo Pedro que prometeu fidelidade a Cristo e a disposição de ir com ele para a prisão e a morte, agora está cativo do sono no jardim do Getsemani no auge da batalha. Faltou-lhe a percepção da gravidade do momento. Faltou-lhe vigilância espiritual. Estava entregue ao sono em vez de guerrear com Cristo contra as hostes do mal. A fraqueza espiritual de Pedro fê-lo dormir e, ao dormir, fracassou no teste da vigilância espiritual.
As palavras de Pedro eram de confiança, mas suas atitudes, trôpegas. Promessas desprovidas de poder evaporam na hora da crise. O sono substituiu a autoconfiança. O fracasso se estabeleceu no palco da arrogância.
 3.  Precipitação (Lc 22.50)
Quando os soldados romanos, liderados por Judas Iscariotes e pelos principais sacerdotes, prenderam a Jesus, Pedro sacou sua espada e cortou a orelha do sumo sacerdote. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não orou, entrou na batalha errada, com as armas erradas e a motivação errada. Pedro deu mais um passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau rumo ao chão. Nossa luta não é contra carne e sangue. Precisamos lutar não com armas carnais, mas sim com armas espirituais.
Precisamos entrar nessa guerra com os olhos no céu e os joelhos no chão. Precisamos despojar-nos da autoconfiança para recebermos o socorro que vem do alto.
4.  Seguia a Jesus de longe (Lc 22.54)
Depois que Cristo foi levado para a casa do sumo sacerdote, Pedro mergulhou nas sombras da noite e seguia a Jesus de longe. Sua coragem desvaneceu. Sua valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão e a morte foi quebrado. Sua fidelidade incondicional ao Filho de Deus começou a enfraquecer. Não queria perder Jesus de vista, mas também não estava disposto a assumir os riscos de sua ligação com Ele.
Ainda hoje há muitos crentes seguindo Jesus de longe. Ainda guardam certo temor de Deus, mas ao mesmo tempo anestesiam a consciência vivendo em práticas erradas. Dizem-se seguidores de Cristo, mas seus pés estão fincados nas sendas sinuosas que desviam do caminho da verdade. Dizem amar a Deus, mas suas atitudes e obras provam o contrário. Estão na igreja, mas ao mesmo tempo, estão no mundo. Freqüentam os cultos, mas o coração está longe do Senhor.
Ao  olharmos para a vida de Pedro, estamos diante do espelho. Muitas vezes somos como Pedro. Mostramos autoconfiança, não oramos, somos precipitados e, seguimos Jesus de longe. Todavia, não podemos perder o foco. O Eterno não desiste de nós, assim como não desistiu de Pedro. Como diz o lindo cântico: “Eu quero voltar ao primeiro amor”! Que seja assim, para a glória Dele.  Amém!

Pr Marcelo Oliveira
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Vendo Deus nas Circunstâncias difíceis - John Flavel (1628-1691)


Como pode o cristão descobrir a vontade de Deus em circunstâncias difíceis e confusas?

Devemos em primeiro lugar considerar o que se quer dizer com "vontade de Deus". Ela tem um sentido duplo. Há a vontade secreta de Deus e há a Sua vontade revelada. "As coisas encobertas são para o Senhor nosso Deus, porém, as reveladas são para nós" (Deuteronômio 29:29). Nós podemos nos ocupar apenas com a vontade de Deus revelada. Esta é manifestada a nós, ora em Sua Palavra, ora em Suas obras.

(i) Há grande variedade nas coisas reveladas. As coisas realmente importantes da fé cristã estão claramente mostradas na Bíblia, mas as coisas menos importantes são, às vezes, mais difíceis de serem entendidas.

(ii) Há grande diferença nas pessoas a quem Deus revela Sua vontade. Algumas são como homens fortes, e outras como bebês (I Coríntios 3:1). Algumas são capazes de entender o que devem fazer, e outras não compreendem tão facilmente.

(iii) Os modos pelos quais Deus revela Sua vontade aos homens também são muito diferentes. No tempo do Velho Testamento Deus mostrou aos homens o que fazer de maneira especialmente pessoal, como no caso de Samuel quando escolheu Sauí para ser rei (I Samuel 9:15-17), e quando Davi perguntou ao Senhor se deveria lutar contra os Filisteus (I Samuel 23:2,4). Mas agora temos toda a Bíblia para nosso guia, e não devemos esperar receber revelações especiais. Devemos verificar as Escrituras, e onde não houver uma regra particular para nos orientar, devemos aplicar as regras gerais da Bíblia ao nosso problema particular.

Entretanto, é possível que ainda tenhamos dúvidas sobre o que fazer. Nesse caso, não devemos olhar apenas para as providências a fim de descobrir a vontade de Deus. O modo mais seguro é considerar as providências à luz dos mandamentos ou promessas da Bíblia. Quando tiverem orado pedindo direção, e perceberem que a providência concorda com sua consciência e com a orientação mais clara que encontram na Bíblia, podem aceitar isso como encorajamento para continuarem no caminho indicado. Mas se a providência parece favorecer qualquer coisa que estaria indo contra a orientação das Escrituras, não devem seguir esse caminho. Por outro lado, se a providência sozinha fosse tomada como a regra para nos guiar, então um homem ímpio que pratica o pecado de maneira bem sucedida, poderia alegar ser guiado por Deus. Os seguintes conselhos ajudarão vocês a descobrirem a vontade de Deus:

a)      Tenham um temor verdadeiro a Deus em seus corações, e temam deveras em ofendê-lO. "O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto" (Salmo 25:14).

b)      Estudem mais a Palavra e preocupem-se menos com os afazeres do mundo. A Palavra é luz para os seus pés (Salmo 119:105). Ela lhes mostrará o que fazer e quais os perigos a evitar.

c)      Ponham em prática o que vocês já sabem. "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo" (João 7:17). "bom entendimento têm todos os que lhe obedecem" (Salmo 111:10).

d)      Orem pedindo iluminação; peçam ao Senhor que os guie e não os deixe cairem no mal (veja Esdras 8:21).

e) Então sigam a providência até onde essa concorde com a Bíblia, e não ultrapassem isso. Em tempo de provação devemos nós humilhar sob a poderosa mão de Deus. Por outro lado, é hora de regozijar em Deus quando Ele envia bênçãos para nos trazer conforto. "No dia da prosperidade goza do bem" (Eclesiastes 7:14). Devemos ser sábios para aprender o que Deus está nos ensinando em ocasiões diferentes à medida que a providência salienta tais ensinos.


Fonte: JOSEMAR+BESSA




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Série Homens de #Deuz (1)

Nova Séie do Daniel Clós Cesar

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Daniel Clós Cesar não vai em cruzada apostólica porque não tem dinheiro pra passagem e prefere ficar tocando nos ungidos no Púlpito Cristão
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Escolha a Igreja Certa - Ricardo Godim

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A apostasia dos últimos dias!!!

Se eu pudesse dizer, resumidamente, como vejo os cristãos do dia de hoje, falaria o seguinte: Incredulidade e cegueira espiritual... Cegos guiando cegos... A apostasia dos últimos dias... Idolatria góspel... Talento é maior do que o dono dos talentos?

Devo confessar que atualmente fico de "orelhas em pé" para qualquer manifestação evangélica/cristã que não tem confronto com o mundo. Aparentemente, o mundo não tem odiado o povo evangélico. Pelo contrário, os cristãos têm mantido uma relação dialética com o mundo, onde todos (cristãos e mundo) chegaram em um senso comum: destronar o Deus Altíssimo, e inserir imagens do que há na terra para adoração. Esse é o mais sutil grau de apostasia verificada nos dias atuais.

Sei que o orgulho (que desencadeia vaidade e rebelião) é algo inerente à natureza humana difícil de ser vencido (em iniqüidade fui formado e em pecado me concebeu minha mãe). Mas devemos aprender com Jesus (Verbo Vivo, Palavra, Verdade, Vida) a mansidão e a humildade, não permitindo que o nosso talento, e nem o talento dos outros, se sobreponha ao Senhor dos talentos - é a Ele que deveremos prestar contas.

Devemos aprender a negar a tudo que nos dá uma falsa sensação de prazer ou poder (principalmente o orgulho, vaidade e estrelato) para que Cristo assuma o governo de nossas vidas por meio do Espírito Santo.A soberba do nosso coração nos afasta da verdade e nos lança em idolatria (mesmo que a nível de inconsciência). A soberba do nosso coração consegue ir além: converte a verdade em injustiça (Rm. 1: 25 -Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!).

Percebo que a explicação para tudo que temos, com temor e tremor, presenciado nos dias atuais, apenas confirma a veracidade e autenticidade das Sagradas Escrituras, que já previa todo o “desenrolar da carruagem”.

É por isso que percebo a igreja evangélica colocando imagens do que há nos céus e na terra no lugar de Deus. Vejo ainda, mega-pregadores do evangelho se consumindo pela soberba e pela auto-suficiência, achando que Deus é um mero assessório que eles carregam... uma espécie de amuleto para deixar a platéia fascinada e em êxtase.

Cantores atuais que são mais exaltados pelos cristãos do que o próprio Cristo: Registre uma crítica a determinado cantor evangélico que você verá um exército de fãs dizendo palavras do tipo: “Não toqueis nos ungidos de Deus”; “Não julgueis para que não sejas julgado”... A que ponto de apostasia chegamos? Deus não é mais o centro; o homem com suas habilidades é o centro.

Até parece que existe potencialidade no homem! Ou seja, o homem acredita que, com seu potencial, vai fazer um monte de coisas...(João 15:5) - Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.O crente que acredita ter potencial em si mesmo está destinado à queda. Todo o poder está em Cristo. Todo o potencial está em Cristo. E, só poderemos fazer algo, se nós estivermos em Cristo. Depositar confiança em potencial humano é tornar-se maldito. “O quê? O que você disse irmão Jordanny?” MALDITO!!! E não sou eu quem diz, é o Senhor quem diz: (Jeremias 17:5) - Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!

Confiar no homem não se resume a confiar nos outros. Quando você confia em você mesmo, você está confiando no homem. Você é, conseqüentemente, maldito. - Confie em si mesmo!? Acredite na auto-ajuda!? – Faça isso e você verá as conseqüências desastrosas de depender de si mesmo.

E mais ainda. Quando você passa a acreditar no seu aparente “potencial”, você passa a retirar a glória de suas obras de Deus, e aplicar a si próprio. Conseqüência disso: soberba; orgulho; vaidade... “Ah... Mas o Pregador disse tudo é vaidade debaixo do Sol”... Tudo é vaidade debaixo do sol. Mas o crente tem que entender que já não está debaixo do sol. Os crentes estão em Cristo. E Cristo é o Sol da Justiça. Ou seja, todas as coisas estão debaixo d’Ele. Ou melhor, Ele submeteu todas as coisas debaixo dos seus pés. E, se você estiver, realmente em Cristo, você já não está debaixo do Sol, mas você faz parte do próprio Sol da Justiça, e não para a sua glória pessoal, mas para a glória de Deus! E mais, para estar em Cristo é necessário que morra a velha natureza que é cheia de orgulho e vaidade, e extermine o homem carnal, e domine o homem espiritual que é manso e humilde de coração.

É por isso que a mensagem bíblica se resume por completo na mensagem da cruz: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai.” (Fp. 2: 5 – 11)

Mansidão e humildade, eis o mais alto grau de fé espiritual/fundamental que devemos seguir. Orgulho e vaidade: é a expressão idólatra da criatura que não se vê governada pelo Criador, mas depende de algo ou alguém (mesmo que seja ele próprio) para preencher o vazio de Deus que existe em seu interior.

Deus é soberano, infalível, imutável. Cabe a nós obedecer-lhe, adorá-lo, exaltá-lo. Somos os ramos. Ele é a videira verdadeira. Somos apenas ramos. O ramo, por si só não é nada. Mas em Cristo somos frutíferos!

A paz do Senhor Jesus seja com todos...

Jordanny Silva


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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Coluna e baluarte da verdade

A igreja foi escolhida soberana e livremente pelo Pai desde a eternidade. Foi remida pelo sangue de Cristo e selada pelo Espírito Santo. A igreja é o corpo de Cristo em ação na terra, é o santuário da habitação de Deus, a noiva do Cordeiro, a coluna e baluarte da verdade. A igreja deve ser depositária e portadora da verdade. Fora da verdade não há evangelho para pregar, não há salvação para receber nem esperança que sirva de âncora para a alma.
Vemos hoje, com pesar, a realidade de uma geração pós-cristã na América do Norte e na Europa e o florescimento de um misticismo acentuado na América Latina. Um grupo foge da verdade revelada pelo secularismo e o outro, pelo experiencialismo. Ambos relativizam as Escrituras: um esvaziando o seu conteúdo por uma interpretação racionalista e liberal; o outro, por buscar nela a sustentação para as suas práticas. Na América do Norte e na Europa muitas igrejas estão vazias, trôpegas e mortas. Existem grandes templos, suntuosas catedrais, ricas propriedades, uma colossal estrutura, mas sem vida, sem poder, sem autoridade para viver e pregar. Isso, porque abandonaram a fidelidade às Escrituras. Bandearam para o liberalismo teológico. Suprimiram a pregação evangélica. Deram pedra em vez de pão ao povo para comer. Por isso, a igreja está morrendo. Na verdade, quando a igreja começa a flertar com o liberalismo e se render aos seus interesses, ela perde a sua autoridade e deixa de ser embaixadora de Deus. Onde o liberalismo teológico chega, a igreja morre. Esse é um aviso solene que deve estar sempre trombeteando em nossos ouvidos. Mas, esse não é o único perigo. No Brasil, sobretudo, temos visto a pregação de um semi-evangelho, imiscuído com práticas condenáveis pelas Escrituras, induzindo os incautos a um misticismo semi-pagão. O evangelho tornou-se mercadoria e a igreja um balcão de negócio. A mensagem passou a ser para atender o gosto e a preferência da freguesia, fruto da pesquisa do mercado de consumo. A igreja capitulou-se ao pragmatismo moderno. Para muitos segmentos religiosos hoje, o que interessa não é a verdade, mas o que funciona. Não estão preocupados com o que é certo, mas com o que dá certo.
É imperativo que nesse tempo de confusão, apostasia e desequilíbrio a igreja de Deus se levante como coluna e baluarte da verdade. A doutrina bíblica é inegociável. Não podemos transigir com os absolutos de Deus.
Rev. Hernandes Dias Lopes.

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O Grande Engano – John MacArthur



Mateus 7.21 diz que só "aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus", entrará no reino. Se você não vive uma vida de retidão genuína, não importa o que diga. Você está enganado. Os dois parágrafos finais desse grande sermão, versículos 21-23 e 24-27 apresentam um contraste entre a resposta errada e a resposta certa ao convite de Jesus, e mostram que a escolha que fazemos determina nosso destino eterno.

Lembre-se de que aqui Jesus não falava a pessoas descrentes, mas a pessoas que eram obcecadas pela atividade religiosa. Não eram apóstatas, hereges, ateístas ou agnósticas. Porém, estavam condenadas porque estavam se iludindo a si mesmas e no caminho errado. Seu engano poderia ser resultado de terem estudado sob a orientação de um falso profeta, ou poderiam ter aprendido a verdade, mas continuavam iludindo-se.

Essa é uma questão importante, pois estou convencido de que a igreja visível de nossos dias está literalmente superlotada de pessoas que não são cristãs, mas não sabem disso. Quando ouço estatísticas tais como 2 bilhões de pessoas no mundo são cristãs, e 2 bilhões não o são, imagino quem estabeleceu o cri¬tério para ser cristão. A Bíblia diz que muitos entram pelo caminho largo, mas poucos acertam o caminho estreito para Cristo. Muitas pesquisas de opinião noticiam que quase a metade da população americana alega ser cristã convertida, mas isso não concorda com as Escrituras.

Isso é mais uma indicação do grande número de pessoas que vive sob a ilusão de que, em razão do fato de terem bons sentimentos a respeito de Deus e de Jesus, e de terem assinalado uma linha num recenseamento ou num levantamento de opinião, são realmente cristãs convertidas. Esse é o engano principal. Você pode ser enganado sobre muitas coisas, mas ser enganado sobre se é ou não cristão afeta o seu destino eterno. Temos multidões iludidas que seguem alegres no cortejo de Jesus e pensam que está tudo maravilhoso. Para estas, o julgamento será uma grande surpresa.

FALSA SEGURANÇA

Muitas pessoas que não estão salvas realmente pensam que estão, e ficarão chocadas quando perceberem isso tarde demais. Muitas vezes, são levadas a terem essa certeza porque têm uma falsa doutrina de segurança. Alguém lhes afirmou que, desde que tenham convidado Jesus para entrar no seu coração e recitado uma oração ou realizado uma pequena cerimônia, elas seguramente fazem parte do reino.

Não podemos assumir uma resposta inicial positiva ao evangelho como uma absoluta garantia de que essa pessoa está salva, nem deveríamos ser tão rápidos em descartar as incertezas pessoais ou desencorajar o exame individual. Apenas o Espírito Santo confere certeza genuína: "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rm 8.16). Não usurpe o papel dele na vida de qualquer pessoa. Não permita que uma falsa segurança invalide a obra de convencimento que ele faz.

As pessoas podem ser enganadas a respeito de sua salvação se falharem em seu exame pessoal. Elas entram em certo tipo de disposição de espírito que lhes confirma que tudo é graça e perdão, de modo que, na realidade, nunca se preocupam com seu pecado. Elas ouvem dizer: "Não é necessário confessar os seus pecados, eles já estão perdoados! Não se impressione com isso. Viva a sua vida!". E um tipo de antinomianismo, uma atitude daquele que é contra ou indiferente à lei de Deus.

O Senhor coloca-nos repetidas vezes diante de sua mesa de comunhão para que cada cristão professo examine-se a si mesmo. Em 2 Coríntios 13.5 diz: "Examinai-vos vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados". Você precisa olhar para o seu pecado e para suas motivações para fazer o que faz. Creia-me, se está genuinamente salvo, Deus o confirmará pelo seu Espírito testemunhando com o seu espírito. Levantar a mão ou ir à frente não tem nada a ver com isso.

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