quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O plano de Deus para a agenda Gay Por John MacArthur


Se o leitor tem visto os títulos de manchetes de jornais nos últimos anos, talvez tenha observado o incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade. Quer esteja no âmago de um escândalo religioso, de corrupção política, de legislação radical e da redefinição do casamento,o interesse homossexual tem caracterizado a sociedade. Isso é uma indicação do sucesso da agenda gay.
Mas, infelizmente, quando as pessoas se recusam a reconhecer a pecaminosidade do homossexualismo — chamando ao mal de bem e ao bem de mal (Is 5.20), elas fazem-no em prejuízo de muitas almas e, talvez, de si mesmas.

Como reagir ao sucesso da agenda gay? Deve-se aceitar a tendência recente em direcção à tolerância? Ou ficar ao lado daqueles que excluem os homossexuais e condenam com veemência o pecado? A Bíblia exorta-nos a um equilíbrio entre o que as pessoas consideram duas reações opostas — condenação e compaixão. De facto, essas duas atitudes juntas são elementos essenciais do amor bíblico, do qual os homossexuais necessitam desesperadamente.

Os defensores do homossexualismo têm sido notavelmente eficazes em promover as suas interpretações distorcidas de passagens da Bíblia.

Quando se pergunta a um homossexual o que a Bíblia diz a respeito a homossexualidade — e muitos deles sabem — percebe-se que eles absorveram um interpretação que não é somente distorcida, mas também completamente irracional. Os argumentos a favor dos homossexuais extraídos da Bíblia são nuvens de fumo — à medida que nos aproximamos deles, vemos com clareza o que está por detrás.

Deus condena a homossexualidade, e isto é muito evidente. Ele opõe-se à homossexualidade em todas as épocas.

Na época dos patriarcas (Gn 19.1-28)
Na época da Lei de Moisés (Lv 18.22; 20.13)
Na época dos Profetas (Ez 16.46-50)
Na época do Novo Testamento (Rm 1.18-27; 1 Co 6.9-10; Jd 70-8)

Porque é que Deus condena a homossexualidade? Porque ela transtorna o plano fundamental de Deus para as relações humanas — um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher (Gn 2.18-25; Mt 19.4-6; Ef 5.22-33).

Então, porque é que as interpretações homossexuais das Escrituras têm sido tão bem-sucedidas em persuadir inúmeras pessoas? A resposta é simples: as pessoas deixam-se convencer. Visto que a Bíblia é tão clara a respeito deste assunto, os pecadores têm resistido à razão e aceitado o erro, a fim de acalmarem a consciência que os acusa (Rm 2.14-16). Conforme disse Jesus: “Os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19-20).

Se o leitor é crente, não deve comprometer o que a Bíblia diz sobre a homossexualidade — jamais. Independentemente do quanto deseje ser compassivo com os homossexuais, o seu primeiro amor é ao Senhor e à exaltação da Sua justiça. Os homossexuais mantêm-se em rebeldia desafiante contra a vontade do seu Criador, que, desde o princípio, “os fez homem e mulher” (Mt 19.4). Não se deixe intimidar pelos defensores do homossexualismo e pela sua argumentação fútil — os argumentos deles não têm conteúdo. Os homossexuais e os que defendem esse pecado estão comprometidos fundamentalmente em transtornar a soberania de Cristo neste mundo.

Mas a sua rebelião é inútil, visto que o Espírito Santo afirma: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10; cf. Gl 5.19-21).

Então, qual a resposta de Deus à agenda homossexual? O julgamento certo e final. Afirmar qualquer outra coisa, além disso, é adulterar a verdade de Deus e enganar aqueles que estão em perigo.

Quando se interage com homossexuais e os seus simpatizantes, tem de se afirmar a condenação bíblica.

Nós não estamos a procurar lançar condenação sobre os homossexuais. Estamos a tentar trazer convicção, de modo a que eles se convertam do pecado e recebam a esperança da salvação para todos nós, pecadores. E isso acontece por meio da fé no Senhor Jesus Cristo.

Os homossexuais precisam de salvação. Não precisam de cura — o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia — o homossexualismo não é uma condição psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado.

Não sei como aconteceu, mas há algumas décadas atrás alguém rotulou os homossexuais com o incorreto vocábulo “gay”. Gay, no inglês, significava uma pessoa feliz, mas posso assegurar-lhe: os homossexuais não são pessoas felizes. Eles procuram a felicidade seguindo prazeres destrutivos. Esta é a razão porque Romanos 1.26 chama o desejo homossexual de “paixão infame”. É uma concupiscência que destrói o corpo, corrompe os relacionamentos e traz sofrimento perpétuo à alma — e o seu fim é a morte (Rm 7.5). Os homossexuais estão a experimentar o juízo de Deus (Rm 1.24, 26, 28) e, por isso, são infelizes — muito, muito infelizes.

1 Coríntios 6 é bem claro a respeito das conseqüências eternas que sobrevirão àqueles que praticam a homossexualidade — mas existem boas-novas. Não importa o tipo de pecado, quer seja homossexualidade, quer seja outra prática, Deus oferece perdão, salvação e esperança da vida eterna àqueles que se arrependem e aceitam o Evangelho.

Depois de identificar os homossexuais como pessoas que não “herdarão o reino de Deus”, Paulo disse: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11).

O plano de Deus para muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja de Corinto, assim como, nos nossos dias, existem muitos ex-homossexuais na minha igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo.

Eles ainda lutam contra a tentação homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados da sua vida anterior? Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14-25). No entanto, ex-homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o Senhor, ao lado de ex-prostitutos, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores.

Lembre-se: alguns de nós eramos assim.

Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-la com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e promete castigo eterno para todos os que a praticam.

Qual deve ser a nossa resposta ao homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.

Permaneçam fieis ao Senhor, quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os resultados. 

http://www.iqc.pt/artigos/o-plano-de-deus-para-a-agenda-gay.html

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