A apostila do Encontro, na parte que trata do tema “Libertação”, inicia com os seguintes dizeres:
Começar a fazer comentários sobre a possibilidade de crentes terem atitudes demonizadas, e sobre a constatação de que isto é real (Ef 4:27).
A realidade acerca de o servo de Deus dar lugar aos intentos demoníacos é uma verdade bíblica. Estudando soteriologia, é evidente que o famigerado jargão “uma vez salvo, salvo para sempre” revela-se falso. Qualquer crente pode, se não guardar-se na Palavra e na comunhão, desviar-se apostatando da fé. Isso é, por natureza, dar lugar ao diabo. Entretanto, o texto citado como referência está completamente mal alocado. Na carta dirigida aos crentes de Éfeso, realmente Paulo nos exorta a não darmos lugar ao diabo. Mas o contexto próximo traz uma alusão à manutenção do crente na fé original, que traz uma conseqüente santidade, para que vejamos ao Senhor (Ef 4.17-32; Hb 12.14). Note que a ênfase de Paulo é para que não tornemos às atitudes do velho homem, uma vez que já nascemos de novo (Jo 3.3); sendo este novo homem criado segundo a justiça e a santidade de Deus (Rm 5.1,2; 2Co 5.21; Jo 14.6; 17.17; Ef 6.17; 4.3,4).
Que um salvo pode desviar-se e perder a salvação, é uma doutrina bíblica clara. Mas a perda da salvação está vinculada a perda da santidade e da fé. A fé precisa de fundamento (Hb 11.1). O fundamento da nossa fé é a Palavra de Deus, a qual nos traz todos os princípios cristãos e os mandamentos deixados por Cristo (Mt 28.20). De mesmo modo, a santificação do crente está na Palavra da Verdade (Jo 17.17). Todas as vezes que nos afastamos da Palavra da verdade, damos um passo em sentido contrário à fé, e, necessariamente, desvinculamo-nos da santidade necessária para se ver a Deus (Hb 12.14). Será que, diante das explanações aqui esposadas, o “Encontro” não tem se afastado da Palavra da verdade? Ora, qualquer ministração por mais que aparente ser verdade, mas que se desentoa do nosso fundamento de fé, não seria engano? Então, esse “Retiro de Impacto” verdadeiramente tem se apresentado em santidade? Bem, a realidade é que, se as ministrações do “Encontro” não passam pelo crivo da Palavra da Verdade, é puro engodo empurrado como se fossem verdade e santidade, goela-abaixo dos seminaristas, trazendo morte espiritual para muitos. Essa é uma conseqüência lógica!
Continuemos a analisar a apostila do Encontro:
Que um salvo pode desviar-se e perder a salvação, é uma doutrina bíblica clara. Mas a perda da salvação está vinculada a perda da santidade e da fé. A fé precisa de fundamento (Hb 11.1). O fundamento da nossa fé é a Palavra de Deus, a qual nos traz todos os princípios cristãos e os mandamentos deixados por Cristo (Mt 28.20). De mesmo modo, a santificação do crente está na Palavra da Verdade (Jo 17.17). Todas as vezes que nos afastamos da Palavra da verdade, damos um passo em sentido contrário à fé, e, necessariamente, desvinculamo-nos da santidade necessária para se ver a Deus (Hb 12.14). Será que, diante das explanações aqui esposadas, o “Encontro” não tem se afastado da Palavra da verdade? Ora, qualquer ministração por mais que aparente ser verdade, mas que se desentoa do nosso fundamento de fé, não seria engano? Então, esse “Retiro de Impacto” verdadeiramente tem se apresentado em santidade? Bem, a realidade é que, se as ministrações do “Encontro” não passam pelo crivo da Palavra da Verdade, é puro engodo empurrado como se fossem verdade e santidade, goela-abaixo dos seminaristas, trazendo morte espiritual para muitos. Essa é uma conseqüência lógica!
Continuemos a analisar a apostila do Encontro:
A maldição repousa na 1ª, 2ª, 3ª e até a 4ª geração (Dt 11:26; 30:19). A maldição se instala no tempo e no espaço (Ef. 5:15-16), mas ela se encerra na 4ª geração. Libertação fala de ficarmos livres de algo que nos prendeu. Há maldições que nos acompanham e que nós temos que rejeitá-las. A maldição se infiltra por uma legalidade e abre portas para que demônios venham sobre a vida da pessoa. (Grifo nosso)
Como base para a doutrina da “maldição hereditária”, o autor da apostila do Encontro, cita como textos básicos os seguintes:
(Êx 20.5) - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
(Dt 11.26) - Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
(Dt 30.19) - Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência (Grifos nossos)
Fizemos questão, inicialmente, de grifar o pronome pessoal “vós”, para demonstrar a quem é dirigido tal texto. É evidente que na época em que Moisés direcionou tal exortação, a Igreja ainda não existia. Na verdade a instituição da Igreja está toda descrita no Novo Testamento (Mt 16.18; At 1.4; 2.1-13). É evidente que a Igreja foi, desde a eternidade, concebida na mente de Deus. Mas, como instituição, vemos a figura da Igreja apenas nas páginas neotestamentárias. E que importância tem isso? Total importância! Pois, por meio desta compreensão, podemos entender os mandamentos e ordens que são veiculados à Igreja e aqueles que são veiculados ao povo de Israel.
Os dez mandamentos, por exemplo, são dirigidos ao povo de Israel. No tempo de Moisés, o povo israelita é apresentado à Lei; e passa a viver sob o jugo da Lei. Já a Igreja do Senhor não vive sobre o jugo da Lei, mas sim da graça (Rm 6.4). Ora estar debaixo da Lei é o mesmo que estar sob o domínio do pecado. Se o “Encontro” é destinado a crentes, por que tratar tais crentes com se estivessem debaixo do jugo da Lei?
Assim sendo, fica claro que o texto de Ex 20.5, em relação a Deus visitar a iniqüidade dos pais nos filhos até a 3ª e 4ª geração, não se aplica à Igreja do Senhor. Aliás, se o decálogo por completo é aplicável à Igreja, então pecamos por não guardarmos o sábado? Entretanto, devemos estudar o porquê de a “maldição hereditária” não ser aplicável à Igreja, nos tempos neotestamentários. Para isso é necessária uma análise da carta de Paulo escrita aos crentes da Galácia, que trata da eficácia da Lei.
Em Gálatas 2, Paulo informa que em Antioquia resistiu a Pedro na cara e o repreendeu publicamente. O fato era que Pedro, enquanto estava próximo aos gentios, agia como se fosse da incircuncisão; entretanto, quando Tiago, e outros judeus, chegaram até aquela cidade, Pedro se apartou dos gentios, para não ser envergonhado diante dos circuncisos. É interessante que a dissimulação de Pedro começa a influenciar Barnabé, o que faz com que Paulo o repreenda publicamente. Porém, tratando do assunto, Paulo traz uma brilhante elucidação aos gálatas acerca da justificação pela fé, e não pelas obras da Lei. Paulo, no capítulo 3 da carta aos Gálatas, inicia sua argumentação com a seguinte pergunta: “Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (v. 3). A realidade é que os crentes da Galácia estavam voltando às obras da Lei, fazendo com que muitos cressem que havia a necessidade da guarda completa do decálogo, e das demais leis verotestamentárias, para que houvesse salvação. Em seguida, no verso 5, Paulo levanta a seguinte questão: “Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, o faz pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?”. Ora, é evidente que a nossa justificação se dá pela fé. Por esse motivo foi que Deus, em Abraão, o qual foi justificado não por obras, mas pela fé, afirma que nele seriam benditas todas as nações (Gl 3.8; Gn 18.18; 22.18; 26.4). Tudo isso revela que a Lei, em si mesma, se mostra ineficaz para a salvação do homem. Na verdade, o propósito de Deus com a Lei era a imputação da justiça, que se deu por meio de Jesus Cristo. Deus cumpre a justiça em Cristo, pois Jesus cumpriu toda a Lei, para que a nossa fé no Filho de Deus nos fosse, de mesmo modo, reputado como justiça. Cristo homem, como descendência de Abraão, levou sobre si toda a maldição, e fez com que todos os que Nele cressem, fossem benditos.
Contudo, o que propõe a doutrina da “maldição hereditária”? Primeiramente, anula o sacrifício de Cristo na cruz do calvário, uma vez que é necessário um processo, um método, para que a maldição hereditária seja quebrada. Ora, não é o sacrifício de Jesus suficiente para quebrar toda a maldição? Vejamos a Palavra nos informa:
(Gl 3.13) - Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Logicamente, é necessário que o indivíduo creia no Senhor Jesus como único e suficiente salvador de sua vida (Mc 16.16), e olhe para o madeiro (Jo 3.14,15). Porém, a Palavra não nos revela outro método complexo de libertação. Toda a maldição, por mais hereditária que seja, fica anulada a partir do momento que a pessoa crê no Senhor Jesus (Is 53.4,5,6,8,10,11,12). Uma simples, porém verdadeira e convicta, oração de confissão, no momento em que a pessoa recebe a Cristo como seu único e suficiente salvador, crendo no coração, é suficiente para quebrar todas as cadeias e trazer libertação sobre o indivíduo. A partir daí, a pessoa começa a caminhar como salvo, tendo a mente renovada (Rm 12.2). Por que, pois, dificultar a libertação? Por acaso a Palavra não é suficiente?
Novamente, é necessária a análise do seguinte texto da apostila:
(Êx 20.5) - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
(Dt 11.26) - Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
(Dt 30.19) - Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência (Grifos nossos)
Fizemos questão, inicialmente, de grifar o pronome pessoal “vós”, para demonstrar a quem é dirigido tal texto. É evidente que na época em que Moisés direcionou tal exortação, a Igreja ainda não existia. Na verdade a instituição da Igreja está toda descrita no Novo Testamento (Mt 16.18; At 1.4; 2.1-13). É evidente que a Igreja foi, desde a eternidade, concebida na mente de Deus. Mas, como instituição, vemos a figura da Igreja apenas nas páginas neotestamentárias. E que importância tem isso? Total importância! Pois, por meio desta compreensão, podemos entender os mandamentos e ordens que são veiculados à Igreja e aqueles que são veiculados ao povo de Israel.
Os dez mandamentos, por exemplo, são dirigidos ao povo de Israel. No tempo de Moisés, o povo israelita é apresentado à Lei; e passa a viver sob o jugo da Lei. Já a Igreja do Senhor não vive sobre o jugo da Lei, mas sim da graça (Rm 6.4). Ora estar debaixo da Lei é o mesmo que estar sob o domínio do pecado. Se o “Encontro” é destinado a crentes, por que tratar tais crentes com se estivessem debaixo do jugo da Lei?
Assim sendo, fica claro que o texto de Ex 20.5, em relação a Deus visitar a iniqüidade dos pais nos filhos até a 3ª e 4ª geração, não se aplica à Igreja do Senhor. Aliás, se o decálogo por completo é aplicável à Igreja, então pecamos por não guardarmos o sábado? Entretanto, devemos estudar o porquê de a “maldição hereditária” não ser aplicável à Igreja, nos tempos neotestamentários. Para isso é necessária uma análise da carta de Paulo escrita aos crentes da Galácia, que trata da eficácia da Lei.
Em Gálatas 2, Paulo informa que em Antioquia resistiu a Pedro na cara e o repreendeu publicamente. O fato era que Pedro, enquanto estava próximo aos gentios, agia como se fosse da incircuncisão; entretanto, quando Tiago, e outros judeus, chegaram até aquela cidade, Pedro se apartou dos gentios, para não ser envergonhado diante dos circuncisos. É interessante que a dissimulação de Pedro começa a influenciar Barnabé, o que faz com que Paulo o repreenda publicamente. Porém, tratando do assunto, Paulo traz uma brilhante elucidação aos gálatas acerca da justificação pela fé, e não pelas obras da Lei. Paulo, no capítulo 3 da carta aos Gálatas, inicia sua argumentação com a seguinte pergunta: “Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (v. 3). A realidade é que os crentes da Galácia estavam voltando às obras da Lei, fazendo com que muitos cressem que havia a necessidade da guarda completa do decálogo, e das demais leis verotestamentárias, para que houvesse salvação. Em seguida, no verso 5, Paulo levanta a seguinte questão: “Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, o faz pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?”. Ora, é evidente que a nossa justificação se dá pela fé. Por esse motivo foi que Deus, em Abraão, o qual foi justificado não por obras, mas pela fé, afirma que nele seriam benditas todas as nações (Gl 3.8; Gn 18.18; 22.18; 26.4). Tudo isso revela que a Lei, em si mesma, se mostra ineficaz para a salvação do homem. Na verdade, o propósito de Deus com a Lei era a imputação da justiça, que se deu por meio de Jesus Cristo. Deus cumpre a justiça em Cristo, pois Jesus cumpriu toda a Lei, para que a nossa fé no Filho de Deus nos fosse, de mesmo modo, reputado como justiça. Cristo homem, como descendência de Abraão, levou sobre si toda a maldição, e fez com que todos os que Nele cressem, fossem benditos.
Contudo, o que propõe a doutrina da “maldição hereditária”? Primeiramente, anula o sacrifício de Cristo na cruz do calvário, uma vez que é necessário um processo, um método, para que a maldição hereditária seja quebrada. Ora, não é o sacrifício de Jesus suficiente para quebrar toda a maldição? Vejamos a Palavra nos informa:
(Gl 3.13) - Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Logicamente, é necessário que o indivíduo creia no Senhor Jesus como único e suficiente salvador de sua vida (Mc 16.16), e olhe para o madeiro (Jo 3.14,15). Porém, a Palavra não nos revela outro método complexo de libertação. Toda a maldição, por mais hereditária que seja, fica anulada a partir do momento que a pessoa crê no Senhor Jesus (Is 53.4,5,6,8,10,11,12). Uma simples, porém verdadeira e convicta, oração de confissão, no momento em que a pessoa recebe a Cristo como seu único e suficiente salvador, crendo no coração, é suficiente para quebrar todas as cadeias e trazer libertação sobre o indivíduo. A partir daí, a pessoa começa a caminhar como salvo, tendo a mente renovada (Rm 12.2). Por que, pois, dificultar a libertação? Por acaso a Palavra não é suficiente?
Novamente, é necessária a análise do seguinte texto da apostila:
Libertação fala de ficarmos livres de algo que nos prendeu. Há maldições que nos acompanham e que nós temos que rejeitá-las. A maldição se infiltra por uma legalidade e abre portas para que demônios venham sobre a vida da pessoa. (Grifo nosso)
Onde, na Palavra, existe alguma passagem que confirma que nós temos que rejeitar as maldições para que sejamos libertos? A verdade é que, a partir do momento em que você recebe a Cristo como seu único e suficiente salvador, você por confissão já rejeitou toda a obra da carne em sua vida; ou seja, já não se conforma com o presente século. Na verdade, o que percebemos é que um grande número de crentes tem sido escravizado e destruído pela ignorância (Os 4.6). Temos em nossas mãos a Palavra da verdade que liberta (Jo 8.32; Lc 4.18,19; Mt 11.28), com acesso direto ao Pai por meio de Jesus Cristo, mas não nos lançamos em um estudo profundo dessa Palavra, e nos prendemos a fábulas e a superstições. Tudo isso nos leva mais e mais para um abismo de depressão e de insegurança, fazendo com que o poder de Deus seja anulado de nossas vidas, por nossa falta de fé. É por isso que vemos tantos crentes preocupados com “olho grande”, inveja, agouros etc. Todas essas coisas são superstições e, pelo poder da Palavra da Verdade, podemos ser libertos, e não por um método complexo de confissões e renúncias. Mais do que rejeitar às maldições, a Palavra nos exorta a rejeitarmos as fábulas profanas (1Tm 4.7).
Ainda na apostila temos o seguinte:
Ainda na apostila temos o seguinte:
Jeremias 23: 10 - O povo da terra na qual repousa a maldição chora por isto. Há um complô no reino espiritual (das trevas), para que a Terra continue debaixo de maldições e, portanto, seja mantida infestada de demônios. (Grifo nosso)
Em relação a esse complô no reino espiritual, é evidente que existe (Ef 6.12). Aliás, se há uma notícia que muito desagrada os líderes da confissão positiva, é o fato de que esse mundo não vai melhorar por meio de nossas forças. Será necessária uma intervenção de Cristo para pôr fim a toda maldade e injustiça que operam sobre a face da Terra. O apóstolo João nos informa que este mundo está no maligno (1Jo 5.19). Em outras palavras, o domínio direto de todo este mundo, está nas mãos de Satanás; ele é o “deus deste século” (2Co 4.4) e o “príncipe das potestades do ar” (Ef 2.2). Acho interessante que o autor da apostila fez menção do texto de Jr 23.10, como base para o que queria dizer, mas esqueceu de mencionar que tal texto refere-se mais especificamente aos falsos profetas que se deixaram contaminar pelo presente século. Será que isto não tem acontecido nos dias de hoje? Temos percebido que, no lugar da Palavra da Verdade, muitos têm se deixado contaminar por invencionices e métodos complexos que complicam a verdade do evangelho. Temos visto muitos ministrando heresias e, mesmo sendo admoestados, continuam adeptos a tais falsos ensinamentos, tão somente por causa do quórum obtido. Choro ao ver o zelo que o profeta Jeremias tinha pela santa Palavra de Deus quando afirma: “Quanto aos profetas, já o meu coração está quebrantado dentro de mim; todos os meus ossos estremecem; sou como um homem embriagado, e como um homem vencido de vinho, por causa do Senhor, e por causa das suas santas palavras”. Não deveria ser esse o nosso zelo pela santa Palavra do Senhor?
Ora, toda esta Terra já está amaldiçoada. Isso se deu por conta da queda do primeiro Adão. Mas o último Adão nos promete novos Céus e nova Terra (Ap 21). Confiemos nas promessas advindas na Nova Aliança. Deixemos de lado o jugo da Lei e nos firmemos pela fé ao tempo da Graça, onde as maldições sobre a Terra ainda operam por um breve período, mas sobre as nossas vidas, já foi cortada pela loucura da pregação que nos revelou o evangelho da salvação. Estamos, pois, mortos para o pecado. Já estamos crucificados com Cristo, já não vivemos nós, Cristo vive em nós.
Todo pecado é uma quebra de comunhão com Deus. Cada nível de pecado libera uma quantidade de demônios; cada pecado atrai uma maldição. O pecado é que dá a legalidade para a ação de demônios (1 Pe 5:8; Gn 4:6-7). (Grifo nosso)
Fico boquiaberto com a criatividade do autor da apostila do encontro. Veja o quanto são trazidos conceitos extra-bíblicos: “Cada nível de pecado libera uma quantidade de demônios; cada pecado atrai uma maldição”. A Palavra nos exorta a não irmos além do que está escrito (1Co 4.6); logo, onde está escrito que cada nível de pecado libera uma quantidade de demônios? Existe, por acaso, uma tabela informando: “Pecado nível 1 = 2 demônios; Pecado nível 2 = 5 demônios; etc.”? E também não é certa a afirmação de que cada pecado atrai uma maldição. Pelo contrário, a palavra nos informa que pelo pecado de um, veio o juízo; e pelas muitas ofensas veio o dom gratuito (Rm 5.16). É magnífico perceber que, tal qual uma única ofensa causou toda a maldição sobre a Terra, por meio de muitas ofensas veio a Graça de Deus. E onde abundou o pecado, superabunda a graça de Deus (Rm 5.20).
É evidente que o pecado é que faz separação entre Deus e os homens (Is 59.2). Entretanto, nós que somos salvos, temos um advogado que intercede por nós junto ao Pai, Jesus Cristo (1Jo 2.1). Não significa, porém, que podemos pecar à vontade. Paulo acerca disso, nos diz o seguinte: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”. Contudo, fomos reconciliados a Deus, por meio de Jesus Cristo (2Co 5.18,19). Isso significa que já não somos inimigos de Deus; não pesando sobre nós a Sua terrível ira. Aquele homem que outrora era um inimigo mortal de Deus, agora tem paz para com Ele (Rm 5.1). Tal paz se dá, tão somente pela fé (Rm 5.2). Não há necessidade de se quebrar maldição por maldição, nem de outros métodos que complicam a vida cristã. Voltemos e permaneçamos na simplicidade do evangelho (1Co 15.1).
Não há, por meio do presente texto, oposição à admoestação que objetiva a mudança do caráter. Há ainda muitos crentes que continuam mentindo, adulterando e cometendo diversos tipos de pecados. Estes devem ser admoestados para que retornem ao caminho. Como dito no início da análise da presente ministração, o próprio apóstolo Pedro foi admoestado publicamente por Paulo em face de sua dissimulação. Isso é necessário. Uma ministração que trata de questões relacionadas ao caráter é imprescindível no seio da igreja. Contudo, o que levantamos contrariamente, é em desfavor da complicação e dos métodos extrabíblicos e até antibíblicos, relacionados à maldição hereditária e quebra de maldições. Tal como aos rituais de exorcismo praticados como se fosse um processo de libertação que encontra respaldo genuíno na Escritura. Ora, alguma vez Jesus ou algum dos apóstolos, iniciou algum método de libertação do modo que nós temos visto serem aplicados nos Encontros? Tal como Paulo nos relembra, não seria, antes de tudo, importante perguntarmos: “Entretanto, o que diz a Escritura?” (Gl 4.30).
Voltemos, pois, à análise da apostila:
É evidente que o pecado é que faz separação entre Deus e os homens (Is 59.2). Entretanto, nós que somos salvos, temos um advogado que intercede por nós junto ao Pai, Jesus Cristo (1Jo 2.1). Não significa, porém, que podemos pecar à vontade. Paulo acerca disso, nos diz o seguinte: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”. Contudo, fomos reconciliados a Deus, por meio de Jesus Cristo (2Co 5.18,19). Isso significa que já não somos inimigos de Deus; não pesando sobre nós a Sua terrível ira. Aquele homem que outrora era um inimigo mortal de Deus, agora tem paz para com Ele (Rm 5.1). Tal paz se dá, tão somente pela fé (Rm 5.2). Não há necessidade de se quebrar maldição por maldição, nem de outros métodos que complicam a vida cristã. Voltemos e permaneçamos na simplicidade do evangelho (1Co 15.1).
Não há, por meio do presente texto, oposição à admoestação que objetiva a mudança do caráter. Há ainda muitos crentes que continuam mentindo, adulterando e cometendo diversos tipos de pecados. Estes devem ser admoestados para que retornem ao caminho. Como dito no início da análise da presente ministração, o próprio apóstolo Pedro foi admoestado publicamente por Paulo em face de sua dissimulação. Isso é necessário. Uma ministração que trata de questões relacionadas ao caráter é imprescindível no seio da igreja. Contudo, o que levantamos contrariamente, é em desfavor da complicação e dos métodos extrabíblicos e até antibíblicos, relacionados à maldição hereditária e quebra de maldições. Tal como aos rituais de exorcismo praticados como se fosse um processo de libertação que encontra respaldo genuíno na Escritura. Ora, alguma vez Jesus ou algum dos apóstolos, iniciou algum método de libertação do modo que nós temos visto serem aplicados nos Encontros? Tal como Paulo nos relembra, não seria, antes de tudo, importante perguntarmos: “Entretanto, o que diz a Escritura?” (Gl 4.30).
Voltemos, pois, à análise da apostila:
A herança espiritual é uma realidade e satanás sempre aguarda uma brecha para vir e destruir sua vida. Aqui no Encontro toda herança maldita será renunciada, e todo o argumento do diabo será cancelado. (Grifo nosso)
Novamente voltamos ao ponto chave da maldição hereditária. A herança espiritual, realmente, é uma realidade. Nós herdamos de Adão toda a maldição proveniente da queda. A partir de Adão a natureza pecaminosa faz parte do homem (Sl 51.5). E o diabo aguarda um erro do cristão a fim de acusá-lo junto ao pai (Ap 12.10); o diabo está ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar (1Pe 5.8). Porém, em Cristo, toda a maldição é quebrada. Façamos, pois, a leitura de 2Co 5.21 e Gl 3.13:
“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (Grifo nosso)
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”
Ora, diante disso, faz-se necessária que toda a maldição seja renunciada? E o argumento de Satanás, não aguarda o momento certo para ser cancelado? Veja que em breve Satanás será precipitado à Terra, e já não haverá mais um acusador dos nossos irmãos (Ap 12.10). Por enquanto, ele [o diabo], acusa os crentes junto ao Pai, mas isso é apenas por um breve período. Vemos também que, uma vez que recebemos a Cristo como nosso único e suficiente Salvador, toda a maldição é lançada no madeiro. Isso se dá pela fé! Glórias ao nome do Senhor Jesus que levou toda a nossa maldição, e nos alcançou, não havendo mais necessidade de dependermos das obras da lei para que fôssemos libertos do jugo do pecado.
Bem, até aqui podemos ter uma breve noção acerca da validade da “maldição hereditária”, na vida do crente. A libertação se dá pela palavra. Não há necessidade de métodos e processos complexos. Entretanto, há castas de demônios que só saem com bastante jejum e oração. Isso demonstra que a autoridade para se expulsar demônios está também na vida particular do ministro, com Deus.
http://jordannyblog.blogspot.com/2010/04/analise-do-encontro-e-tremendo-parte-7b.html
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