terça-feira, 7 de junho de 2011

Tudo é vaidade

Ouro de tolo. Essa canção me chamou à meditar. O que o compositor escreve e canta é algo que muitos cristãos ainda não entenderam. Isso constatamos em centena de milhares de cristãos super lotando igrejas em busca simplesmente de alcançar tudo que o compositor escreve e descreve  que não lhe trouxe nenhum contentamento. Tenho a ligeira impressão que foi inspirada em Eclesiastes de Salomão.

Acho que vou levar essa canção pra ministrar na igreja. Ela é muita mais bíblica acredite do que muitas por esse mundo GOSPIL de meu Deus(risos).

Concluindo: Alegria, contentamento, paz e segurança  não estão no ter, mas sim no ser. No ser verdadeiramente cristão. Lavado e remido pelo sangue de JESUS.  Aleluia e glória a Deus!
Em Cristo, Pastor Iranildo Medeiros

Composição : Raul Seixas
Ouro de tolo

Eu devia estar contente Porque eu tenho um emprego

Sou um dito cidadão respeitável E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...

Eu devia agradecer ao Senhor Por ter tido sucesso

Na vida como artista Eu devia estar feliz Porque consegui comprar

Um Corcel 73...


Eu devia estar alegre E satisfeito

Por morar em Ipanema Depois de ter passado
Fome por dois anos Aqui na Cidade Maravilhosa...


Ah! Eu devia estar sorrindo

E orgulhoso Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada E um tanto quanto perigosa...


Eu devia estar contente Por ter conseguido

Tudo o que eu quis Mas confesso abestalhado Que eu estou decepcionado...


Porque foi tão fácil conseguir E agora eu me pergunto "e daí?"

Eu tenho uma porção De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...


Eu devia estar feliz pelo Senhor Ter me concedido o domingo

Prá ir com a família No Jardim Zoológico Dar pipoca aos macacos...


Ah! Mas que sujeito chato sou eu

Que não acha nada engraçado Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã Eu acho tudo isso um saco...


É você olhar no espelho Se sentir Um grandessíssimo idiota Saber que é humano

Ridículo, limitado Que só usa dez por cento De sua cabeça animal...


E você ainda acredita Que é um doutor

Padre ou policial Que está contribuindo
Com sua parte Para o nosso belo Quadro social...


Eu que não me sento No trono de um apartamento

Com a boca escancarada Cheia de dentes Esperando a morte chegar...


Porque longe das cercas Embandeiradas

Que separam quintais No cume calmo
Do meu olho que vê Assenta a sombra sonora De um disco voador...



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