A etimologia da palavra natal do português já foi nātālis no latim, derivada do verbo nāscor (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus Cristo e assim é o seu significado nas línguas neolatinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C, no entanto parece que os primeiros registros da celebração do Natal têm origem anterior, na Turquia, a 25 de Dezembro, já em meados do sec II.
Os primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Cronógrafo de 354. Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro. A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte. Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380.
No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional.
Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração do nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do solstício de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo. Estes elementos, incluindo o madeiro, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnalia, tornaram-se sincretizados ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um estado carnavalesco na Idade Média, a um feriado orientado para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma do século XIX. Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a preocupações de que a data é muito pagã ou anti-bíblica.
Em meio à história do natal histórico existe a história do natal bíblico. O relato se encontra em Mateus 1: 18-25 com todo o desenrolar dos fatos por todo o capítulo 2. Como também mais algumas informações no evangelho de Lucas 2: 1-20. É esse natal que devemos observar e pregar no natal histórico modernizado e evoluído. Que é bem mais aceito pela grande maioria e que com tristeza vejo muitos cristãos. Vejo pastores discutindo sobre fatos históricos do natal do tipo: É coisa pagã, ou é do diabo, ou ainda: é coisa de católico apostólico romano. Os mais legalistas dizem: a bíblia não nos manda celebrar e por ai vai uma discussão interminável. Mas o fato é que de fato Jesus nasceu e independentemente de não haver registro nas escrituras do dia e do mês exato desse evento. Nada melhor ou momento melhor não seria proclamar o verdadeiro sentido do natal? Justamente no dia onde a grande massa ou por ignorância ou rebeldia estão atribuído valores errado para um evento maravilhoso que já aconteceu em todos os tempos? Penso eu que não existe um dia melhor como 25 de Dezembro para com muita alegria e fervo levarmos para todos quantos podermos o verdadeiro sentido do natal. Levá-los as escrituras e os expor os textos e seus contextos dessa tão maravilhosa história construída em meio à perseguição, sofrimento, fuga e mortes. Tendo como fundamento um amor incondicional de um Deus soberano que decretou e decreta todas as coisas firmadas em seus propósitos eternos.
Em Cristo, pastor Iranildo Medeiros.
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